O ministro da Agricultura, Santiago Bertoni, disse que os camponeses, assim como os médicos, são “heróis” que durante os meses da pandemia COVID-19 não pararam de produzir e abastecer os mercados.
O ministro Bertoni falou durante o fechamento da comercialização da batata no departamento de Paraguarí. O encontro teve lugar no galpão municipal daquele município. O Ministro da Agricultura afirmou que apesar de todas as dificuldades durante a pandemia, a produção e a comercialização não foram interrompidas. Ele descreveu o ano como relativamente bem-sucedido, indicando que a produção está sendo comercializada ao preço acordado no início da safra.
O ministro Bertoni reconheceu que houve algumas dificuldades relacionadas à seca, mas concluiu que foi obtido um fechamento bem-sucedido no setor de batata que permitirá aos produtores do ramo se prepararem para o próximo ano. Ele ressaltou que entende que ninguém pode produzir sem tecnologia. “Isso só fortalece nosso compromisso com vocês na busca de recursos e no apoio conjunto, parte do governo nacional e parte dos esforços dos produtores”, disse ele.
Ele ressaltou a importância de cada agricultor poder ter uma fonte de abastecimento de água e implantar um sistema de irrigação para as lavouras.
O fazendeiro Koichi Eusegui apreciou o fato de que, embora tenha havido obstáculos com a comercialização da cebola e da batata, os produtores têm conseguido colocar seus produtos, o que lhes permitirá continuar apostando no item nos próximos anos. O governador de Paraguarí, Juan Carlos Baruja (ANR), prometeu acompanhar os produtores com o abastecimento de água, adequando seu orçamento e acompanhando o projeto do Ministério da Agricultura em benefício dos produtores. Ele disse que este ano acompanhou os agricultores no preparo dos solos com tratores agrícolas e destacou que foram disponibilizados caminhões para o transporte de seus produtos.
O coordenador da categoria de batata a nível nacional do Ministério da Agricultura, César Centurião , explicou que no departamento de Paraguarí há um total de 350 hectares cultivados, que ocupam 1,642 beneficiários. O ministério, destacou, investiu G. 3,453 milhões na compra de sementes de batata e mais de G. 420 milhões em fertilizantes e fungicidas. Na área foram obtidos mais de 2,500,000 quilos de batata, o que gerou G. 6.5 bilhões de renda às famílias produtoras.