A Europatat, juntamente com outras partes interessadas, manifesta apreensão relativamente às alterações propostas aos regulamentos sobre materiais de reprodução vegetal (PRM) no Parlamento Europeu. As alterações, se aprovadas, poderão afetar a integridade do mercado de PRM da UE, ao permitir a circulação descontrolada de material de PRM sem a devida supervisão, colocando potencialmente em risco a saúde das plantas e a estabilidade do mercado.
Num desenvolvimento recente, a Associação Europeia do Comércio de Batata (Europatat) manifestou preocupações significativas sobre o projecto de relatório sobre Material de Reprodução Vegetal (PRM) que será submetido a votação no Plenário do Parlamento Europeu. Este relatório, proveniente da Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural do Parlamento (Comissão AGRI), contém alterações que suscitaram apreensão entre as partes interessadas, especialmente no setor agrícola.
Peter Ton, Presidente da Comissão da Batata-Semente Europatat, sublinha a diferença crítica entre os vários tipos de PRM, sublinhando a necessidade de procedimentos de manuseamento distintos. Ele enfatiza o maior risco associado à batata-semente, especialmente em termos de propagação de doenças de plantas durante o transporte de longa distância. Estas preocupações levaram a Europatat a defender uma reconsideração das alterações propostas para salvaguardar a integridade do mercado de PRM.
Em resposta a estas preocupações, uma coligação de partes interessadas que representam o sector dos materiais de reprodução vegetal e os seus utilizadores na UE emitiu uma declaração conjunta. Os signatários, incluindo organizações proeminentes como Copa-Cogeca, Euroseeds e Europatat, destacam a importância de manter o equilíbrio alcançado na proposta original da Comissão Europeia. Alertam contra o potencial estabelecimento de um mercado paralelo e descontrolado que poderia minar os esforços de sustentabilidade e a segurança alimentar na Europa.
Em conclusão, a Europatat insta o Plenário do Parlamento Europeu a rever as alterações propostas e a alinhá-las com a proposta original da Comissão Europeia para evitar potenciais crises no futuro.