A produção de batata está se expandindo em partes da África e da Ásia. 368 milhões de toneladas de batatas foram colhidas globalmente em 2019, quando pessoas do Vietnã ao Quênia, dos Andes peruanos a Ruanda produziram uma grande variedade de raízes vegetais, ajudando a alimentar cerca de 1.3 bilhão de pessoas que dependem delas como alimento básico.
Os pesquisadores estão trabalhando para produzir variedades de batata inteligentes para o clima que sejam mais resistentes a doenças e mudanças climáticas, incluindo calor e seca, e isso é algo que pode significar um futuro melhor para os agricultores africanos que sempre lutaram para obter sementes de boa qualidade.
Thiago Mendes, criador de batata do Quênia do Centro Internacional de Batata (CIP), com sede em Lima, disse recentemente que variedades mais robustas estão sendo desenvolvidas por meio da diversidade genética.
O projeto Crop Wild Relatives (CWR), um projeto de 10 anos, está sendo liderado pelo Crop Trust para coletar espécies importantes de parentes selvagens das plantações, garantir a conservação de longo prazo e facilitar seu uso na criação de novas safras melhoradas.
Ele disse que muitas das plantas resultantes têm uma resistência natural à doença da requeima.
Ruanda é o terceiro maior produtor de batatas da África Subsaariana, o que sustenta a segurança alimentar do país, com consumo anual de 125 quilos por pessoa. Outros principais produtores africanos incluem Nigéria, Quênia, Uganda, Angola e Etiópia.